Meta Permite Associação de Orientação Sexual e Gênero a Doenças Mentais em Suas Plataformas
- Ricardo Pereira
- 7 de jan.
- 1 min de leitura
Atualizado: 29 de jan.

Em uma decisão controversa, a Meta, empresa controladora do Facebook, Instagram e Threads, anunciou uma mudança significativa em suas Diretrizes da Comunidade. A partir de 7 de janeiro de 2025, a empresa permitirá que publicações associem doenças mentais à orientação sexual e identidade de gênero.
Mudanças nas Diretrizes
As novas diretrizes permitem que usuários façam alegações de anormalidade mental relacionadas a gênero ou orientação sexual, especialmente em contextos de debates religiosos ou políticos. Essa mudança foi justificada pela Meta como uma forma de refletir discursos amplamente culturais e políticos sobre temas como transgenerismo e homossexualidade.
Impacto e Reações
A decisão gerou uma onda de críticas de ativistas e especialistas em direitos humanos, que alertam para o risco de aumento de discursos de ódio e discriminação contra a comunidade LGBTQIA+. No Brasil, o Ministério Público Federal (MPF) solicitou explicações à Meta sobre os possíveis impactos dessas novas políticas no país.
Contexto Internacional
A atualização das diretrizes ocorre em um momento em que a Meta também anunciou o fim do programa de verificação de fatos em suas plataformas[1]. A empresa afirmou que essas mudanças visam eliminar várias restrições em tópicos sensíveis, como imigração e direitos transgêneros
Considerações Finais
A flexibilização das regras da Meta representa um retrocesso significativo na proteção de grupos vulneráveis, segundo especialistas. A permissão para associar orientação sexual e identidade de gênero a doenças mentais pode legitimar discursos discriminatórios e aumentar a violência contra minorias.
Comments